Perguntas gerais frequentes sobre gás


Resolva as suas dúvidas com estas perguntas sobre o gás

De onde vem o gás de cozinha?

O ponto de origem do gás no fogão depende diretamente do tipo de gás utilizado no abastecimento do fogão.

Independentemente do facto de existirem mais, os 4 combustíveis mais comuns utilizados no abastecimento deste eletrodoméstico de linha branca são:

  • Gás natural. O ponto de origem do gás natural antes de chegar à sua cozinha são os gasodutos.

  • Gás propano. Este tipo de gás pode chegar à sua casa de 3 formas diferentes. São elas: canalizado a partir de um depósito central encarregado de abastecer vários edifícios de habitação ou propriedades através de tubagens, a granel a partir do seu próprio depósito de propano (esta opção é muito comum nas habitações unifamiliares), engarrafado em garrafas de diferentes capacidades (de 11 quilogramas ideal para vivendas unifamiliares ou apartamentos de baixo consumo e de 35 quilogramas para habitações de alto consumo ou para empresas).

  • Gás butano. O butano comercial é engarrafado nas conhecidas garrafas que contêm uma mistura de butano, propano, isobutano e etano. De facto, estas garrafas têm até a sua própria designação de cor “cor de butano”.

  • GPL ou gás de petróleo liquefeito. O GPL pode ser fornecido à sua cozinha a partir de garrafas, de reservatórios fixos ou de redes de distribuição criadas para o efeito.

Qual é o consumo médio de gás natural numa habitação?

De acordo com os dados de uma simulação realizada em outubro de 2022, de todas as energias, o gás representa 12,4% do mercado energético.

Relativamente ao consumo, o mesmo depende do agregado familiar:

  • Casal sem filhos: Entre 265 a 450 euros anuais.

  • Casal com filhos: Entre 300 a 800 euros anuais.

  • Casal com filhos e aquecimento central: Entre 590 e 1,600 euros anuais.

Qual é o preço de uma instalação de gás natural?

O preço de uma instalação de gás natural depende de vários fatores: o tipo de instalação, a necessidade ou não de fazer uma ligação, o tamanho e a distribuição da casa, o tamanho da instalação, se tem ou não aquecimento, o número de radiadores ou os subsídios das Administrações Públicas. Dependendo da cidade em questão, o preço médio pode situar-se entre 950 e 2.500 euros em Lisboa e Porto; 850 e 2.500 euros em Coimbra, Braga e Setúbal.

É melhor um forno a gás ou elétrico?

Na hora de comprar este aparelho, pode perguntar-se se é melhor comprar um forno a gás ou um forno elétrico.

A resposta depende de aspetos como o consumo, a eficiência energética, a limpeza e a utilização que lhe vai ser dada.

Em termos de consumo, os fornos a gás são geralmente mais económicos. O facto de, em geral, os fornos elétricos representarem uma maior necessidade de energia tem um impacto direto na sua fatura mensal de eletricidade.

Este facto é relevante, pois a decisão também pode ser influenciada pela frequência de utilização. Ou seja, se este eletrodoméstico é para uma família que o utiliza com muita frequência ou se é para uma única pessoa que o vai utilizar esporadicamente.

Em todo o caso, os modelos mais recentes têm em conta a eficiência energética, o que está patente na sua rotulagem.

Em termos de instalação, o forno a gás requer geralmente mais trabalho, o que implica um custo inicial mais elevado que pode ser amortizado com o menor custo de consumo ao longo da sua vida útil.

Em termos de resultados, segundo os especialistas, o forno a gás realça o sabor dos alimentos cozinhados, enquanto o forno elétrico distribui melhor o calor (de forma mais uniforme) durante a cozedura. Além disso, o forno a gás demora menos tempo a aquecer (e a arrefecer) do que o seu homólogo elétrico.

Por último, a versão elétrica oferece um elemento-chave como a facilidade de limpeza e manutenção em comparação com o forno a gás, que acumula mais sujidade tanto no interior como no resto da cozinha.

Quantos litros de água tem um radiador de aquecimento?

O número de litros de água de um radiador de aquecimento não corresponde a um valor padrão e depende diretamente do número de elementos, do tamanho e da capacidade do próprio radiador.

O número de elementos e o tamanho de cada radiador são determinados por uma série de fatores da casa, tais como: área de superfície de cada divisão, orientação, grau de isolamento das portas e janelas exteriores, zona climática, etc.

De que material são feitos os tubos de gás natural?

Não existe um único material ideal para os tubos de gás natural; de facto, os materiais mais comuns utilizados no seu fabrico são o aço, o cobre e o polietileno.

Os tubos de aço são muito resistentes à pressão e às condições ambientais. Isto faz com que seja um material adequado tanto para instalações internas como externas, subterrâneas ou ao nível do solo, embora possa apresentar problemas de ferrugem.

Por outro lado, a sua vida útil é longa, são leves e a sua instalação não apresenta complicações excessivas devido à sua flexibilidade e compatibilidade com os processos de soldadura.

As suas principais desvantagens são o preço e a condutividade térmica.

Há décadas que os tubos de cobre são os protagonistas das instalações de gás, especialmente nos interiores. Em alguns casos, a sua cor é mesmo utilizada para decidir sobre a sua adequação como elemento decorativo.

É fácil de instalar, é um material leve e também permite a soldadura, se necessário, para a sua instalação. A sua condutividade térmica é outra das suas vantagens.

Em contrapartida, é mais caro e menos resistente do que o aço.

Os tubos de polietileno são muito mais baratos, completamente dúcteis e compatíveis com as instalações subterrâneas.

O seu lado negativo é o facto de não serem recomendados em instalações exteriores onde a exposição ao sol é elevada, uma vez que nestas condições o material se deteriora com relativa facilidade.

Também não são recomendados para instalações em áreas com atividade sísmica reconhecida ou para o abastecimento de redes de gás em esgotos e túneis.

Qual é a diferença entre um radiador e um aquecedor de convecção?

Uma das principais diferenças entre o radiador e o convetor é que o primeiro agita menos o ar, pelo que não move tanto o pó e não cria tanta secura na atmosfera.

Além disso, a sensação térmica gerada pelos radiadores e o tempo que mantêm o calor é superior ao que se consegue utilizando os convetores como meio de gerar calor.

Por outro lado, os convetores produzem calor mais rapidamente do que os radiadores.

Finalmente, o tamanho das superfícies a aquecer também faz a diferença entre estes dois aparelhos. Assim, o convetor é recomendado como dispositivo para aquecer pequenos espaços ou divisões, enquanto o radiador é ideal para casas mais pequenas ou como complemento de outros sistemas de aquecimento.